Translate - Tradutor

Total de visualizações de paginas

veja a baixo , o Pais e a cidade dos visitantes

terça-feira, 27 de março de 2012

Minha história de amor: Elizabete e Alexandre

Deus uniu esse casal e ela cuidou do filho dele como sendo dela também

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com

O mês de outubro é marcante na vida da diretora de assessoria de imprensa Elizabete Nicastro, de 54 anos, e do médico e músico Alexandre Nicastro Filho, de 60, de São Paulo (SP). “Uma amiga minha desde infância, Miriam, trabalhava em um centro médico, e o Alexandre era médico vascular neste local. Ela falou que queria me apresentar a ele, pois ele era separado e eu estava solteira e achou que pudéssemos nos conhecer”, lembra Elizabete. Ela conta que na hora recusou a proposta e disse não acreditar nestas situações em que há uma apresentação forçada de duas pessoas com a tentativa de se gostarem e, assim, iniciar um relacionamento amoroso.
“O Alexandre também não aceitou a boa iniciativa dela e rejeitou. Mas Miriam foi insistente e anotou meu telefone em um papel e entregou a ele, que guardou no bolso da calça. Só que aquele papel foi o incomodando e, depois de 2 dias pensando, ele resolveu me ligar”, relembra a assessora de imprensa. No primeiro contato os dois conversaram durante um bom tempo, deram muita risada, e a primeira impressão que ela teve dele foi de ser uma agradável companhia e uma pessoa muito engraçada. “Ao final da ligação, ele perguntou o que eu faria naquela noite e se gostaria de ouvi-lo tocar em uma apresentação”, conta Elizabete.
A noite chegou e Alexandre foi buscá-la em casa, mesmo ela tendo dito que morava muito distante. “Entrei no carro e ele disparou a contar a sua vida inteira. Entre tantas coisas, que tinha um filho, o Tiago (na época com 2 anos). Ao chegar no local, sentei-me sozinha em uma mesa e logo pensei: ‘O que estou fazendo sozinha aqui, se nem de música eu gosto?’ E assim passou a noite”, diz Elizabete. No dia seguinte, eles não se falaram, só no outro. “Ele me ligou e disse que esta amiga em comum deveria estar brincando com ele, pois não era possível eu estar solteira. Nisso, ele me convidou para sair para jantarmos. Aceitei e resolvi me arrumar melhor do que na primeira vez. Nos divertimos. No dia seguinte, nos encontramos de novo e logo já era um domingo”, conta a assessora.
Ela pensou que passaria o final de semana em casa, mas estava errada. “Estava ajeitando as minhas coisas em casa quando meu celular tocou: ‘Tia Bete?’ Eu perguntei quem era e a reposta foi: ‘Tiago.’ Surpresa, eu questionei qual Tiago e ele disse: ‘É o filho do papai Alex. Vem aqui na minha casa, quero te conhecer.’ Nisso, o Alexandre pegou o telefone e eu disse que ele estava usando o filho para me chantagear, mas que tinha me encantado com aquele garotinho tão carinhoso pela voz. Acabei indo e passamos uma tarde muito gostava. Eu e o Tiago nos demos muito bem desde o primeiro minuto. E desde aquele dia não nos desgrudamos mais.”
O casal começou a namorar em 9 de outubro de 1990, e a convivência foi tão prazerosa e marcante na vida deles que decidiram se casar no dia 24 do mesmo mês, mas do ano seguinte. Após 4 anos repletos de muitas viagens, passeios e convivência, resolveram que seria o momento ideal para ampliar a família e presentear Tiago com um irmão. Guilherme Nicastro, fruto da doce união de Elizabete e Alexandre nasceu em 18 de outubro de 1995 para trazer ainda mais felicidade à família. “O Tiago, filho que eu escolhi, reagiu super bem com a presença do amor, ele também faz aniversário em 18 de outubro e eu no dia 1º. Este mês é muito marcante para a nossa família”, festeja Elizabete.
Filho do coração
“Tiago sempre ficou ao meu lado e morou comigo sempre por vontade própria. Somos muito grudados um com o outro. Ele está sempre preocupado em saber como estou, onde estou e a que horas chegarei em casa. Ele se dá muito bem com o Guilherme, são verdadeiros amigos e nunca brigam. Todos em casa se amam de verdade e há muito respeito, companheirismo e diálogo entre nós”, conta Elizabete.
Segundo ela, o garoto chegou a morar com a mãe no Rio de Janeiro, com quem se dá extremamente bem, mas optou por retornar e morar com eles. “Eu trato os dois de modo igual e a criação é a mesma, sem diferenças. Quando tenho que dar bronca eu dou, sem medo, mas nosso contato em casa, com os dois filhos é mais de carinho, abraços, apertos, cafunés. Ninguém tem vergonha de demonstrar o amor”, finaliza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário