É preciso tomar cuidado para não criar um clima de competição entre todos
Por Tany Souza
tany.souza@arcauniversal.com

Segundo a psicóloga Cecília Zylberstajn, a participação da madrasta e do padrasto na educação do enteado depende do acordo entre o casal. “Educação do filho é basicamente de valores. É claro que o parceiro pode ter valores parecidos, mas esta autorização de participar ou não, depende do que o casal combinou.”
Como os parceiros são considerados figuras parentais, mesmo não sendo pais biológicos, eles podem corrigir a criança, na ausência do pai ou da mãe. “Ele é um adulto responsável pela criança. E a autoridade que terá sobre ela e o aval para uma possível correção virão dos pais”, explica Cecília.
É por isso que há o limite dessa interferência. “O padrasto e a madrasta não podem influenciar na educação do enteado, se isso não estiver de acordo com o que o casal decidiu que o outro poderia fazer na sua ausência ou quando percebesse algo de errado”, aponta a psicóloga.
E mesmo quando perceber um fator importante na educação da criança, os companheiros devem agir com cautela. “Tem que conversar com a outra parte do casal, explicar o que viu de errado e discutir o que fazer. Por não ser considerado filho, a intervenção ou correção não pode passar por cima dos pais”, especifica.
Segundo Cecília, deve-se tomar cuidado para não criar um clima de competição entre todos. “Se houver uma abertura maior para que a madrasta ou o padrasto interfira na educação, se formará uma competição entre eles, para chamar a atenção da pessoa em comum. É uma situação difícil de lidar e que pode terminar com o relacionamento familiar.”
Em harmonia
A psicóloga ressalta que o importante é que todos tenham a criança como prioridade. “Se isso acontecer, se os companheiros estão juntos para transformar, construir, toda a educação se torna positiva. Ter opiniões diferentes sobre determinado assunto não quer dizer que é certo ou errado”, finaliza Cecília.
A psicóloga ressalta que o importante é que todos tenham a criança como prioridade. “Se isso acontecer, se os companheiros estão juntos para transformar, construir, toda a educação se torna positiva. Ter opiniões diferentes sobre determinado assunto não quer dizer que é certo ou errado”, finaliza Cecília.
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