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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Mulher que busca sempre ter um corpo ideal quer satisfazer uma imposição da sociedade e da mídia

Isso acontece para que ela seja aceita e se sinta percebida pelos outros

Por Tany Souza / Foto: Thinkstok
tany.souza@arcauniversal.com
 


Parece uma procura incontrolável e sem limites pelo corpo perfeito: magra, alta, esguia, pele impecável, nada de celulite e flacidez. A maioria das mulheres está constantemente em dieta, fazendo ginástica, evitando comer isso ou aquilo para ser do jeito que sempre quis. Mas será que esse desejo é mesmo dela?
Segundo a psicóloga Kátia Lopis, isso acontece por uma imposição da sociedade e da mídia. "Ambos estabeleceram que existe um corpo ideal, um biótipo padrão, fazendo com que quem não tivesse esse corpo se considerasse alguém muito diferente. Porém, estando dentro desse padrão, a mulher pode ser aceita, ter valor e ser levada em consideração nas suas colocações, enfim, tornar-se alguém percebida."
Entretanto, é claro que algumas não conseguem manter-se em uma dieta ou reeducação alimentar. "Pode ser que internamente essa imposição de ter que seguir os padrões não seja algo realmente importante para ela. Mas quando há um deslize ou não consegue seguir o que se dispôs a fazer, se culpa e se pune, ficando sem se alimentar por algumas horas ou parte para um radicalismo."
Na contramão das dietas e das regras impostas, as "gordinhas" podem ser vistas como mulheres que não se importam com a beleza ou com a saúde. "Na realidade, essas são mulheres bem resolvidas internamente com o seu corpo, ou seja, muitas vezes já tentaram fazer de tudo para emagrecer e não chegaram ao resultado desejado".
Porém, essa autoestima exacerbada pode trazer consequências. "Essas mulheres acima do peso, para deixar de sofrer, aceitaram-se e procuram a cada dia ser feliz, não ligando ou não percebendo mais o tanto que comem. Mas isso pode virar um vício incontrolável e desmedido", enfatiza Kátia.
Por isso é importante encontrar um bom senso entre o exagero e o cuidado com o corpo. “Deve acontecer um equilíbrio, pois a preocupação ocorre a partir do momento em que o seu organismo, sua parte biológica, não grita, que você não está sofrendo com doenças que podem te levar a um sofrimento sem fim. Já o exagero é quando sai do que é permitido para o seu corpo, até onde o seu organismo permite realmente que você chegue.”
Para a psicóloga, é possível cuidar do corpo e da saúde sem ser exagerada. “É preciso manter uma alimentação saudável, atividade física regular pelo menos 3 vezes na semana, mesmo que seja uma leve caminhada, aceitar que ninguém é igual a ninguém e ter amor próprio incondicional”, finaliza Kátia.

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