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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Noticias - Autodidata é referência das artes plásticas

Rodrigo Silva faz da pintura uma forma de expressão e felicidade em sua vida

Por Michele Roza
michele.roza@arcauniversal.com


Pintar sem algum estilo técnico e sem nunca antes ter estudado artes plásticas. O jovem artista Rodrigo Silva, de 33 anos, de São José do Rio Preto, interior do estado de São Paulo, começou sua carreira usando guache sobre uma cartolina, aos 7 anos de idade.
Filho de um casal de aposentados – sua família vive com a renda da barbearia do pai –, Rodrigo, que nunca cursou uma escola de artes, faz da pintura uma forma de expressão. Ele trabalhou como faxineiro em instituições da cidade onde mora, inclusive na biblioteca local. Contudo, agora está se dedicando integralmente à sua arte.
“Minha família me apoia muito e só o apoio deles já vale a pena. Ainda não consigo sobreviver da minha arte. É muito difícil divulgar o trabalho e colocá-lo em exposições. Gosto de ver minhas pinturas sendo apreciadas pelo público. Sempre tive apoio dos artistas da minha região e consigo perceber que as pessoas reconhecem quando é uma obra minha”, conta o artista.
Rodrigo diz que a espontaneidade de seus trabalhos é o que mais o faz feliz. Suas telas coloridas e divertidas, com detalhes ricos e minuciosos, ganharam reconhecimento de artistas veteranos. O artista já começa a disputar espaço no cenário da arte Naïf.
“Meu maior sonho é conseguir expor meus quadros nas principais capitais brasileiras e também fora País”, diz. “Tenho muita fé em Deus. Sem a fé não somos capazes de fazer nada. Eu nasci pintor e fazer obras é algo divino”, completa.
Rodrigo foi premiado em concursos regionais e nacionais e já é considerado sucessor de José Antônio da Silva, o Silva, artista brasileiro que é referência na arte Naïf.
A arte Naïf
Naïf, em francês, significa ingênuo. Tal arte é definida como aquela que tem técnica e perspectiva, mas apresenta cores brilhantes, fora dos padrões usuais, e formas decorativas, principalmente da natureza, muito rica em detalhes. As telas seguem apenas uma tendência estética que retrata cenas populares, vida rural e o povo brasileiro.

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