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sábado, 9 de junho de 2012

Falar sem parecer fofoca

Será que é possível?

Por Débora Ferreira
debora.ferreira@arcauniversal.com

É natural que em um grande grupo de amigos, ou até mesmo em círculos menores, há que pessoas sejam mais ligadas a outras e, com isso, saiam conversas paralelas sobre um colega ou alguma situação em que aquele com quem se tem menos contato, principalmente quando ele não está presente, é o alvo. Mas como comentar com o outro sem parecer o tom de fofoca? Alguém lhe pediu sigilo sobre o assunto, porém, você quer passar adiante? Dicas podem fazer com que o mal-estar seja evitado.
“Antes de qualquer coisa, se alguém lhe contou um segredo e pediu que o comentário não se espalhasse é porque ele confia em você, então, faça o que há de melhor, guarde-o e não revele a ninguém, primeiramente para não desapontá-lo e, depois, porque por mais que você acredita e tem certeza que essa pessoa que lhe ouvirá não vai falar para ninguém é arriscado, pois em um momento até de esquecimento pode ser que ela deixe escapar algo que não vai lhe deixar em uma situação confortável”, alerta a psicóloga Raissa Pio de Carvalho.
Segundo a psicóloga, é complicado falar de um colega para outro sem que pareça um tom de fofoca. “O importante é saber qual a sua intenção. Muitas vezes, falamos de alguém com um ar de indignação e só criticamos, isso não é certo. Porém, quando comentamos os erros, acertos e dificuldades do outro, mas queremos sugerir as mudanças e o que pode ser feito para que essa pessoa fique melhor, é válido”, comenta.
Seja verdadeiro e não fale pelas costas do outro e ao ver finja que está tudo bem. “Se você é leal não tem o porquê temer em dizer o que pensa, não fique com medo de magoar, o importante é saber como dizer. Fale em que aspecto você acha que a pessoa está errando e não fique apenas falando dela para os outros, proponha mudanças. Ser amigo não quer dizer que é preciso falar sempre o que o outro quer ouvir, mas sim apontar onde é preciso mudar e o que fazer para isso. Pense bem antes de criticar os outros sem saber os motivos que os levou a isso”, finaliza Raissa.

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