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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O Deus-Filho

O Senhor Jesus manteve a Sua humanidade, para poder servir como sacrifício em favor de todas as pessoas

(*) Por bispo Edir Macedo/ Foto: Thinkstock
redacao@arcauniversal.com
 


"Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles." Hebreus 1.3,4
Antes de definirmos a posição do Senhor Jesus na Terra em relação à Santíssima Trindade, queremos deixar bem claro que antes dele nascer da virgem Maria, por obra e graça do Espírito Santo, Ele já estava sentado no trono da glória, porque sobre Ele está escrito:
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez." João 1.1-3
O Verbo, que era o princípio, é o próprio Senhor Jesus, e sobre Ele também encontramos outra citação que O identifica junto ao Deus-Pai, antes de vir ao mundo: "Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou." (João 1.18).
O Senhor Jesus foi à única pessoa que, do ponto de vista humano, teve mãe, mas não teve pai; e do ponto de vista espiritual, teve Pai, mas não teve mãe. Ora, isto identifica as Suas duas naturezas: a humana e a espiritual. E claro que a parte espiritual d’Ele sempre existiu, conforme já vimos; porém a parte humana veio à existência com o evento do Seu nascimento por obra do Espírito da Trindade.
Por outro lado, convém observar que, durante toda a sua existência humana, Ele foi incapaz de apelar para a Sua natureza espiritual, pois se isto acontecesse, o Seu sacrifício seria invalidado.
Tinha que viver exatamente como qualquer outro homem, pois embora sendo Filho de Deus, Se despojou de toda a Sua plenitude de glória para assumir a posição de "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (João 1.29). A prova disso foi quando o diabo O tentou para que transformasse as pedras em pães e Ele não o fez.
Se Jesus, por acaso, cedesse àquela tentação e transformasse as pedras em pães, então estaria usando dos recursos divinos e, consequentemente, deixando, ainda que por alguns momentos, a Sua natureza humana.
E então, já não mais serviria como Cordeiro para o sacrifício, pois se tivesse usado seus próprios direitos para transformar pedras em pães, poderia se utilizar dos mesmos recursos para não sofrer como cordeiro sacrificial. A Sua natureza humana perdurou por todo o tempo até a morte, tanto é que, em muitas passagens da Bíblia, encontramos expressões humanas da parte d'Ele, tais como: "Jesus chorou" (João 11.35), "... Jesus dormia" (Mateus 8.24); na cruz, disse: "Tenho sede" (Juízes 4.19; João 19.28), "depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome" (Mateus 4.2), etc. Por estas evidências, podemos constatar que o Senhor Jesus manteve a Sua humanidade, para poder servir como sacrifício em favor de todas as pessoas.
Deus havia determinado o seguinte: "... a alma que pecar, essa morrerá". (Ezequiel 18.4). Ora, tendo Adão cometido o pecado, não somente estava condenando a si mesmo a morrer, mas passando também para a humanidade a semente do pecado e, consequentemente, a morte.
Entretanto, por outro lado, para dar a salvação ao ser humano, determinou o Senhor Deus-Pai: "Sem derramamento de sangue não há perdão de pecados" (em inúmeras passagens como, por exemplo, Levítico), porque no sangue está a vida. Daí, a instituição do sacrifício de animais. Todas as vezes que o povo de Israel cometia um pecado, trazia para o sacerdote judeu certo animal, de acordo com o pecado cometido. O sacerdote então o sacrificava para purificar o pecador.
Se você quer aprender mais sobre a Palavra de Deus e ter a direção do Espírito Santo para praticá-la, participe do Jejum de Daniel. Procure um Cenáculo da IURD e saiba mais sobre o assunto.
(*) Texto retirado do livro "O Espírito Santo", do bispo Edir Macedo.

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