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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Homens não querem mais pagar a conta

Gentileza com as mulheres é cada vez menor nos dias de hoje

 


Talvez fruto da competitividade entre homens e mulheres, ou dos direitos iguais estabelecidos entre eles, é possível dizer que os gestos de gentileza em relação às mulheres são cada vez menores. Abrir a porta do carro, deixar que elas passem na frente da fila e tantos outros estão virando exceção.  
Segundo pesquisa realizada por uma financeira inglesa, a Friday Friday, o número de homens que espera que as mulheres paguem a metade da conta do que foi consumido, em um encontro, é cada vez maior.
Dos homens pesquisados, 29% responderam que jamais deixam a mulher pagar a conta no primeiro encontro, mas mesmo assim esperam que ela se ofereça para acertar a metade do que foi gasto. Para 51%, o certo é dividir e pronto.
De cada cinco entrevistados, um revelou gostar de pagar alguns itens da saída, como bebidas, mas, se o passeio incluir outros programas, o desejo é gastar apenas a metade. Cinco por cento dos entrevistados disseram ainda que gostariam que as mulheres pagassem sempre todas as contas, incluindo as do primeiro encontro.

Praticidade

Um porta-voz da empresa afirmou que a etiqueta social sempre ditou a gentileza masculina em favor das mulheres, mas isso está mudando. “Os homens pagavam bebidas, comida, entradas de shows ou mesmo o táxi da mulher num primeiro encontro. No entanto, parece que mais homens estão pedindo às parceiras para dividir os custos.”
Para o professor Álvaro Gullo, do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP), as motivações para a mudança de padrões passam longe de questões sobre igualdade ou machismo. “Elas são práticas mesmo. Eles afirmam que não têm dinheiro para bancar tudo e que correm o risco de comprometer o orçamento.”
De acordo com a pesquisa, o dinheiro fala ainda mais alto quando o encontro parece não dar certo: 91% afirmaram que não pagariam nada para não gastar com alguém com quem não têm afinidade. O professor avalia que nesse ponto, sim, aflora a competitividade. “Ninguém quer perder, mesmo que seja a conquista”, conclui.

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