Quem perdoa uma ofensa mostra que tem amor, mas quem fica lembrando o assunto estraga a amizade
Seu marido ou esposa errou com você.
Talvez tenha mentido. Sido econômico com a verdade. Tenha lhe
decepcionado. Traído. Feito algo que lhe feriu profundamente.
Você tem duas escolhas: perdoar ou guardar a mágoa.
Guardar mágoa dá muito trabalho. Você
tem que ficar sempre lembrando o que aconteceu, assistir aquele filme de
horror na sua mente regularmente, alimentar a raiva e o sentimento de
injustiça... e claro, jogar tudo na cara da pessoa em momentos oportunos
e inoportunos. Não é para qualquer um. É preciso muita dedicação.
A outra opção é perdoar. Uma decisão
inteligente que leva apenas alguns segundos. Um esforço mental para
superar os sentimentos negativos todas as vezes que a lembrança do que
aconteceu vem à mente. Com o passar do tempo, os sentimentos vão
morrendo por desnutrição até que o perdão total assume o controle. Muito
mais fácil rápido e prático.
Mas há pessoas que insistem no mais
difícil, no que não é inteligente. E não apenas insistem em alimentar a
mágoa, mas acabam estragando a amizade, prevenindo a restauração do
relacionamento.
Se o seu parceiro errou com você, mas
está sinceramente arrependido e se esforçando para mudar, você não deve
estragar esse processo desenterrando o que aconteceu e usando sua dor
como uma punição contra ele ou ela. É fato que muitos erram e não se
arrependem. Insistem no erro. Se seu parceiro tem agido assim, você terá
de tomar uma posição mais firme.
Mas se uma sincera mudança está acontecendo, então não estrague o que ainda sobra da amizade entre vocês.
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