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domingo, 6 de janeiro de 2013

Bispo Renato e Cristiane Cardoso revelam como ir na contramão do divórcio

Casal viaja pelo País ensinando milhares de pessoas sobre como fazer o casamento sobreviver à separação

 


Segundo dados divulgados, recentemente, pelo Instituto Brasileiro Geografia e Estatísticas (IBGE) foram realizados 351.153 divórcios no Brasil em 2011. Somente no estado de São Paulo foram 17.532, segundo levantamento do Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo (CNB-SP), contribuindo para o desafogamento do Poder Judiciário, que deixou de receber, nesse período, esse número de processos.
Para que esses números não subam ainda mais, o bispo Renato Cardoso e sua esposa, Cristiane, percorrem o País com palestras direcionadas aos casais e solteiros, focando sempre como sobreviver à onda de divórcios. “O grande problema das pessoas hoje em dia é que estão casando só com o corpo - às vezes, nem o corpo -, de vez em quando elas se entregam fisicamente, mas, outras vezes, o marido é ausente e a esposa é apegada ao filho, que até dorme entre o casal na cama. As pessoas se casam, mas não se entregam, e não tem como um casamento funcionar assim”, explica o bispo Renato.
Fidelidade
Ele ressalta que para um casamento dar certo é preciso que a fidelidade exista realmente entre os dois. “Para casar e funcionar o relacionamento, tem que casar o corpo, o físico, ou seja, tem que ser fiel àquela pessoa, o seu corpo não pode ser de mais ninguém, ele pertence ao outro. O apóstolo Paulo diz que o corpo da mulher, pertence ao homem, o corpo do homem, pertence a mulher, quer dizer que há uma troca de corpos. Não pode não se entregar fisicamente.”
Além disso, ele enfatiza que é preciso ter o casamento das almas. “Tem que haver o casamento de almas, as duas almas tem que se entregar. A alma é o sentimento, a personalidade, isso significa que deve se abrir com essa pessoa, não guardar segredo, não ocultar coisas, não tratar mal, não ferir a outra pessoa, que isso acontece não só fisicamente, as piores feridas são da alma causadas por palavras, atitudes que ferem a alma da pessoa”, diz o bispo.
Outro aspecto importante apontado pelos conselheiros é permitir que a fé sustente a união. “É o casamento feito através da fé, é a certeza, ou seja, tem que ter fé no relacionamento. Essa fé sustenta o amor. Foi o que nos sustentou em um período difícil da relação, quando ela falou em separação”, confessa o bispo Renato.
Como evitar a separação
Em meio a isso, Cristiane afirma que, na verdade, ela não queria separação, mas sim uma reação dele. “Normalmente, a mulher joga essas palavras para que o homem tenha alguma reação. Não é eficaz, mas é o que geralmente se faz. Porém, eu cortei isso na hora e disse para ela nunca mais dizer essa palavra. Estávamos passando uma dificuldade, ela jogou essa ideia de separação, eu quis cortar aquilo na hora para que não entrasse dúvida no nosso relacionamento. O problema é quando deixa entrar a dúvida e isso afeta o espírito, que começa a se afastar”, conta ele, sobre como reagiu à ameaça de separação.
O palestrante também destaca que esse afastamento pode começar porque a mulher, por ser tão forte e por não saber dominar a sua força, quer liderar o homem, deixando de respeitar suas decisões e opiniões. “Diz a Bíblia: Mulher, aceite a liderança de seus maridos. Quando o marido oferece uma liderança digna de ser seguida, Deus fala para a mulher: 'aceite que seu marido te lidere', ou seja, a mulher é tão forte que se ela não deixar, o marido não consegue liderá-la”, esclarece.
Ele ressalta ainda que a mulher é mais forte que o homem, e por isso Deus pede para que ela o deixe liderá-la: “Se Deus não falasse isso, o natural era o homem ser liderado pela mulher, que é o que acontece hoje em dia entre os casais. Infelizmente.”
O início do fim
Para Cristiane, a falta de liderança dos maridos é um dos motivos da crise entre o casal: “Fica a complicação de ele ser o líder, ser o cabeça, e ela com a dificuldade de respeitá-lo, de deixá-lo tomar iniciativa. Então fica difícil o casamento funcionar e ser um relacionamento no Senhor Jesus.”
Com esses obstáculos, o homem começa a se afastar da esposa. “Com as palavras, ela critica muito, e quando o homem se sente atacado, criticado pela mulher, a atitude normal dele é explodir, tratá-la mal, xingar, fazer coisas abusivas ou, simplesmente, se fechar e sair, literalmente, pela porta, ou emocionalmente, do relacionamento”, complementa o bispo.
Para ele, isso acontece porque o homem tem um modo diferenciado de pensamento em relação à vida a dois. “Ele pensará: ‘Para que eu vou falar? Nada que eu falo você ouve. Por que eu vou dar opinião? O que eu falar não conta, você fará o que quer de qualquer maneira.’ É por isso que ele se fecha quando é atacado pela mulher. É também o motivo pelo qual a Palavra diz para ela respeitar o marido, para que ele se sinta à vontade de falar com ela sem ser atacado. Isso não quer dizer que a mulher não tem direito de dar opinião, ao contrário, mas tem que saber como falar. A força dela está no jeitinho; com isso, consegue tudo do marido”, finaliza.

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